sexta-feira, 29 de julho de 2011

Por Que Os Eleitos ainda Gemem com a Criação? - Richard Baxter


Primeiro, a principal razão é que é da vontade de Deus que seja assim. Quem deve dispor das criaturas, senão aquele que as criou? Quem dever organizar os tempos e as transformações delas, senão o Senhor absoluto? Quem é o único que também tem sabedoria para decidir o que é melhor para a pessoa e poder para garantir que seu desejo seja realizado? Você também pode muito bem perguntar: "Por que não podemos ter a primavera e a colheita sem o inverno?", como também indagar: "Por que não temos esse descanso aqui na terra?".

Contudo, você também pode muito bem ver uma boa razão para isso. Primeiro, Deus deveria subverter a ordem estabelecida na natureza, se fosse para ele nos dar esse descanso aqui na terra. Todas as coisas devem chegar a sua perfeição passo a passo. O homem mais forte de todos precisa primeiro ser uma criança; o erudito mais notável precisa primeiro cursar a escola primária e aprender o “ABC”; o artífice mais talentoso foi no início um aprendiz inexperiente; o carvalho mais alto foi primeiro uma pequena bolota. Esse é o curso contínuo da natureza. Esta vida é nossa infância; quem sabe deveríamos ser aperfeiçoados no ventre, ou nascer totalmente desenvolvidos? Deus deve subverter o curso da natureza para nós?

E seria um absurdo ético, se nosso descanso e contentamento plenos fossem aqui. Isso seria uma ofensa para Deus e para nós mesmos. Primeiro para Deus, tanto nesta vida quanto na vida por vir. Nesta vida, isso seria uma ofensa para Deus, tanto em relação ao que faz por nós aqui quanto em relação ao que ele receberia, por assim dizer, de nós. Se nosso descanso fosse aqui, então a maioria das providências de Deus seriam inúteis; seu notável plano, frustrado; e suas obras cheias de graça e suas misericórdias, desnecessárias para nós. Se o homem tivesse mantido seu primeiro descanso no Paraíso, Deus não teria oportunidade para manifestar seu enorme amor pelo mundo entregando seu Filho. E como Deus não teria a oportunidade para exercitar toda sua graça, mas apenas algumas delas, então ele não teria nosso agradecimento por tudo que faz por nós.  Não sentimos como se nossas orações estivessem prontas a congelar? E como o servimos displicentemente? E como esquecemos ou passamos por cima de uma responsabilidade, quando temos saúde e prosperidade, embora ainda estejamos muito distantes de todo contentamento e descanso? Se tivéssemos o que teremos, como ele ouviria muito pouco a nossa voz! Deus se agrada da alma humilde e contrita, da alma que treme ao ouvir a sua Palavra; mas haveria pouco disso em nós, se satisfizéssemos plenamente nossos desejos aqui.  Achamos que podemos louvar a Deus melhor se não precisássemos de nada; mas a experiência nos diz o contrário.  Além disso, como a variedade é um elemento da beleza da criação, ela também o é da providência; e se fosse para Deus exercitar aqui apenas um tipo de previdência, e conceder apenas um tipo de graça, e receber nosso agradecimento apenas por uma delas, isso seria uma diminuição da beleza da providência.

E seria uma grande ofensa para nós mesmos, como também para Deus, se tivéssemos nosso pleno contentamento e descanso aqui na terra; tanto agora quanto para todo o sempre. Quando Deus perde a oportunidade para exercitar suas misericórdias, o homem também perde a alegria de desfrutar delas. E quando Deus perde os louvores que lhe são devidos, o homem certamente perde as consolações do Senhor. Como poderíamos conhecer o coração amoroso do Pai, e como ele nos encontraria cheio de alegria e nos abraçaria, se não nos fosse negado, como aconteceu com o filho pródigo, as migalhas do prazer e dos benefícios terrenos? Jamais sentiríamos a mão suave de Cristo curando nossas feridas e enxugando nossas lágrimas, se não tivéssemos caído nas mãos de bandidos, e se não tivéssemos lágrimas para ser enxugadas. Se não estivéssemos cansados, e sobrecarregados, e sedentos, e não fossemos pobres, e humildes, e contritos, jamais teríamos estes doces textos em nossa Bíblia: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados" (Mt 11.28); "Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida" (Ap 22.17); "Bem-aventurados os pobres em espírito" (Mt 5.3); "Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é santo: 'Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito'" (Is 57.15). Em outras palavras, perderíamos todas as misericórdias redentoras,  nossas recuperações, nossos livramentos e as misericórdias de ação de graças, se não tivéssemos nossas misérias e nossos sofrimentos para proporcionar tudo isso. E isso seria uma perda para nós, tanto no futuro quanto no presente. Para um soldado, ou para um viajante, é um grande deleite olhar em retrospectiva suas aventuras e seus livramentos, depois de que eles já fazem parte do passado; e para um santo no céu, olhar em retrospectiva para a condição em que estava na terra  deve fazer com que suas alegrias sejam racionalmente mais alegres. Quando os abençoados estão no fim, eles olham em retrospectiva para o caminho; quando a luta é finda, e o perigo já acabou, e a tristeza se foi, ainda assim a alegria com a lembrança disso tudo não se esgotou, nem os louvores de seu Redentor se findaram. Mas se não tivermos nada além da alegria e do descanso na terra, que espaço haveria, depois disso, para o regozijo e os louvores?

Agora, nós somos seres incapacitados para a alegria e o descanso; e isso tanto no que diz respeito ao corpo como à alma. Uma alma que é tão fraca em toda a graça, tão propensa ao pecado, tão entretecida como princípios e desejos contraditórios  tem, nesse caso, alegria e descanso plenos? O que é o descanso, senão a perfeição de nossas bênçãos em hábito e ações, o amor a Deus de forma perfeita, o conhecimento do Senhor e o regozijo nele? Como pode descansar a alma que tem tão pouco desse conhecimento, e desse amor, e dessa alegria? O que é o descanso, senão a libertação do pecado, e das imperfeições, e dos inimigos? E pode descansar a alma que é importunada, e incessantemente, por tudo isso?

E nosso corpo, bem como nossa alma, são incapacitados para esse descanso. Agora, ele não é aquele corpo radiante e luminoso que será um dia, quando o corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o mortal, de imortalidade. Ele é nossa prisão e nosso fardo; e é tão assolado por enfermidades e defeitos que somos obrigados a gastar a maior parte do tempo em seu restabelecimento e no suprimento de suas necessidades.  Certamente, esse corpo deve ser refinado a uma perfeição apropriada para aquele lugar, antes que seja capaz de desfrutar do descanso.

Como não somos capacitados a ter esse descanso na terra, então queremos aqueles objetos que podem nos propiciar alegria e descanso; pois os que agora desfrutamos não são suficientes, e o que é suficiente não está ao alcance de nossas mãos. Desfrutamos do mundo e de sua faina, e que fruto ele pode nos dar? O que há em tudo que temos aqui que possa nos dar descanso? Os que têm mais de tudo que o mundo pode oferecer carregam o maior fardo, e desfrutam de menos descanso que os outros.  Tolos inexperientes prometem a si mesmos ter, no presente, o céu na terra; mas quando eles estão prontos para desfrutá-lo, ele foge deles; e quando já perderam o fôlego de tanto correr atrás dessa sombra, ele não está mais perto deles que quando iniciaram a corrida.  Aquele que tem alguma consideração com as obras do Senhor pode facilmente ver que o fim mesmo delas é derrubar nossos ídolos, cansar-nos neste mundo e forçar-nos a buscar nosso descanso nele. Afinal, não é onde prometemos a nós mesmos mais contentamento que ele mais nos contraria?

E como o que desfrutamos aqui não é suficiente para nosso descanso, então Deus, que é suficiente, é pouco desfrutado aqui. Não foi aqui que ele preparou a sala para a presença de sua glória; ele fechou a cortina que nos separa dele; como criaturas, estamos distantes dele; como meros mortais, mais distante ainda; como pecadores, o mais distante possível. Ouvimos aqui e ali uma palavra de conforto dele, e, para guardar nosso coração e manter acessa nossa esperança, recebemos suas demonstrações de amor; mas--Deus meu!--isso não é nossa alegria plena. Enquanto estivermos neste corpo, estaremos distantes do Senhor; distantes, até mesmo, enquanto ele estiver presente. A alma que escolheu Deus como sua porção e o escolheu para sua única alegria e descanso pode encontrar descanso nessa distância tão enorme?

E, por fim, como somos incapazes em nossa natureza, também o somos quanto à moral. Há um merecimento que deve vir antes de nosso descanso. Ele tem a natureza de uma recompensa; não uma recompensa de dívida, mas de graça. E, assim, não temos um merecimento de dívida, nem mérito propriamente dito, mas o merecimento da graça e da preparação. Sim, é uma obra da justiça de Deus dar a coroa àqueles que conquistaram esse descanso, não por meio de sua justiça legal, mas da justiça do evangelho, pois Cristo nos trouxe a ela, e Deus a prometeu e, portanto, ele a declarará a eles como direito destes. Para os que combateram o bom combate, terminaram a corrida e guardaram a fé há uma coroa de justiça separada para eles, a qual o Senhor, o justo Juiz, dar-lhe-á naquele dia. E estamos preparados para receber a coroa antes de termos vencido? Ou o prêmio antes de terminar a corrida? Ou receber nosso pagamento antes de trabalhar na vinha? Ou de ser governante de dez cidades antes de multiplicar nossos talentos? Ou de entrar na alegria do Senhor antes de cumprir bem nossa missão como servos bons e fiéis? Ou herdar o reino antes de dar testemunho ao mundo de nosso amor por Cristo? Que os homens depreciem as obras o quanto quiser e pelo tempo que desejar, mas você descobrirá que essas são as condições para que ganhemos a coroa; assim, Deus não alterará o curso da justiça para lhe dar descanso antes de você trabalhar; tampouco você receberá a coroa de glória até que tenha vencido.

Portanto, há razões suficientes para que nosso descanso deva esperar até a vida por vir. Assim, leitor cristão, preste atenção: como você ousa projetar um descanso aqui na terra e cuidar para que possa desfrutá-lo? Ou murmurar para Deus por causa de seus problemas, e labuta, e necessidades aqui na carne? Sob o peso de seu cansaço, você está disposto a ir para Deus, seu descanso, e terminar seu combate, e sua corrida, e suas obras? Se não, ó, reclame mais com seu coração e deixe-o ainda mais cansado, até que o descanso passe a ser mais desejável.

Extraído: .Mayflower - Textos Puritanos

Desejos Inflamados por Deus – Richard Baxter (1615 - 1691)


O cristão vivo é o consagrado. É nossa distância do céu que nos torna tão insípidos: é o fim que vivifica todos os meios, e mais vigoroso será nosso movimento, se observamos esse fim com freqüência e de forma clara. Como os homens trabalham de forma incansável e se aventuram sem medo, quando pensam em um prêmio proveitoso! Como o soldado arrisca sua vida, e o marinheiro enfrenta tormentas e ondas; como eles, cheios de alegria, circundam a terra e o mar, e nenhuma dificuldade os intimida, quando pensam em um tesouro incerto e perecível! Quanta vida seria acrescentada nos esforços do cristão se ele antecipasse com freqüência esse tesouro eterno! Corremos devagar, e esforçamo-nos de forma indolente, porque nos importamos muito pouco com o prêmio!

Quando o cristão saboreia constantemente o maná velado, e bebe dos rios do Paraíso de Deus, como esse manjar e néctar divinos acrescentam vida a ele! Como, em suas orações, seu espírito será fervoroso, quando ele considerar que ora por nada menos que o céu! Observe o homem que passa muito tempo no céu e verá que ele não é como os outros cristãos. Algo do que ele viu lá em cima aparece em suas responsabilidades e em sua conversa; ainda mais, pegue esse mesmo homem logo após retornar dessas visões bem-aventuradas e perceberá facilmente que ele se sobrepuja a si mesmo, e como seus sermões são divinos. Se ele for um cristão comum, ele terá uma conversa divina, orações divinas e atitudes divinas! Quando Moisés esteve com Deus no monte, ele recebeu tanta glória de Deus que seu rosto resplandecia a ponto de as pessoas não conseguirem olhar para ele. Amados amigos, se você apenas se dedicar a isso, essa glória também estará com você.

Os homens, quando conversassem com você, veriam sua face resplandecer e diriam: "Certamente, ele esteve com Deus".  Se você tivesse luz e calor, então por que não passaria mais tempo debaixo da luz do sol? Se você tivesse mais dessa graça que flui de Cristo, por que não passaria mais tempo com Cristo para ter ainda mais? Sua força está no céu, e sua vida também está no céu, e ali você deve buscá-las todos os dias, se quiser tê-las. Por falta desse recurso do céu, sua alma é como uma vela apagada, e seu serviço como um sacrifício sem fogo. Para sua oferta queimar, é preciso que busque carvão nesse altar. Para sua vela brilhar, é preciso acendê-la nessa chama e alimentá-la todos os dias com o óleo proveniente dali; fique próximo desse fogo renovador e veja como seus sentimentos ficarão revigorados e fervorosos. Como os olhos alimentam os sentimentos sensuais por meio do olhar fixo nos objetos fascinantes, também os olhos de nossa fé, por meio da meditação, inflamam nossos sentimentos em relação ao Senhor, ao mirar com freqüência essa mais sublime beleza.

Você pode exercitar suas funções de muitas outras formas, mas essa é a forma de exercitar suas bênçãos. Todas elas provêm de Deus, a fonte, e levam a Deus, o fim último, e são exercitadas em Deus, o objeto principal delas, de forma que Deus é tudo em todos. Elas vêm do céu, e a natureza delas é divina, e elas o direcionarão para o céu e o levarão para lá. E como o exercício abre o apetite e dá força e vida ao corpo, o mesmo também acontece com a alma. Pois como a lua é mais gloriosa e fica mais cheia quando fica mais diretamente face a face com o sol, também sua alma ficará mais cheia de dons e de bênçãos quando vir a face de Deus mais de perto. Seu zelo compartilhará da natureza dessas coisas que o impulsionam: portanto, o zelo que é inflamado por suas meditações sobre o céu, provavelmente, será um zelo mais divino, e a vida do espírito que você busca na face de Deus deve resultar em uma vida mais sincera e consagrada.

Se você apenas pudesse ter o espírito de Elias, e na carruagem da contemplação pudesse elevar-se nas alturas até que se aproximasse da vivificação do Espírito, sua alma e seu sacrifício arderiam gloriosamente, apesar de a carne e o mundo lançar sobre eles a água de toda sua inimizade antagônica. Pois a fé tem asas, e a meditação é a carruagem; sua responsabilidade é tornar presente as coisas ausentes. Você não vê que um pequeno pedaço de vidro, quando direcionado para o sol, condensará de tal forma seus raios e calor a ponto de queimar aquilo que está atrás dele, mas que, sem ele, esse objeto teria recebido apenas pouco calor? Oras, sua fé é o vidro que faz queimar seu sacrifício, e a meditação o posiciona diante do sol; apenas não o afaste logo, mas segure-o ali por um pouco de tempo, e sua alma sentirá o venturoso efeito.

Certamente, se conseguirmos entrar no Santo dos Santos, trazendo de lá a imagem e o nome de Deus, guardando-os em nosso coração, bem pertinho de nós, isso possibilitará que façamos maravilhas: toda responsabilidade que realizarmos será uma maravilha, e aqueles que a presenciarem prontamente dirão: "Ninguém jamais falou da maneira como esse homem fala" (Jo 7.46). O Espírito nos dominará e far-nos-á falar a todos sobre  as obras maravilhosas do Senhor.

                                                                                                                                                                                                                                        Texto extraído de:      http://www.mayflower.com.br 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Será mesmo o FIM DO MUNDO EM 2012? Veja também os outros FINS DO MUNDO...!!!???



Os planetas, as estrelas, o calendário maia, e é claro, uma superprodução de holywood reavivam a ideia aterrozizante do apocalipse. Você vai ler agora uma matéria exlcusiva, publicada na revista VEJA em 4 e novembro de 2009 (Edição 2137-ano 42- nº44)

O escritor Patrick Geryl tem 584 anos, escreveu uma dezena de livros, nunca se casou, não tem filhos e atualmente anda muito ocupado preparando-se para o fim do mundo. Ano passado (2009) esteve em Sierra Nevada, no sul da Espanha, acompanhando um equipe de TV da Canadá, numa vistoria às habitações que estão sendo construídas ali. São ocas de cimento capazes de resistir ao cataclismo que, acreita /geryl, destruíra o planeta terra no dia 21 de Dezembro de 2012. "queremos um lugar a uns 2000 metros acima do nível do mar", explica. Ele e seu grupo pretendem levar 5 000 pessoas para um locl que resistirá aos horrores do apocalipse. Será o último dia do resto da humanidade, acredita Geryl, uma dia para o qual ele se prepara desde a adolescência, quando, aos 14 anos, na histótia cidade belga de Antuérpia, começou a se interessar pelo assunto lendo livros de astronomia. Ao voltar da Espanha, Geryl ocupou-se e, relacionar os intens que devem ser levados para o bnker antiapocalipse. Na lista coletiva, havia 348, faltando ainda incluir os medicamentos. No de uso individual, 86.

O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgui a tese de que a terra será distrída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 de Desembro de 2012, sugerindo que se os mais, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois del não haverá o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus em mirabolânicas geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de castrátofes: reversão do campo magnético da terra, mudança de eixo de rotação do Planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a terra ficará no centro da Via Láctea- Tudo em 2012 ou em 21 de Dezembro de 2012.

Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro de 2009, foi a estréia do filme 2012, uma super produção de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. no site Amazon há 275 livros sobre 2012. Nos EUA já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse(...). Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público, disparou o número de perguntas sobre 2012.

O FIM DO MUNDO E SEUS FINS

ANO 1000: QUEM E O QUE PREVIU: Os teóricos do apocalipse disseram que o juízo final ocorreria 1 000 anos após o nascimento de Cristo.
O QUE ACONTECEU: Explicaram que a data certa era 1 000 anos depois da morte de Cristo em 1 033.

ANO 1524: QUEM E O QUE PREVIU: Astrólogos previram que o fim do mundo começaria com a inundação de londres em 1º de Fevereiro. No dia nem chuviscou.
O QUE ACONTECEU: Disseram que houve um erro de cálculo de 100 anos. O certo era 1624

1533: QUEM E QO QUE PREVIU: Melchior Hoffmann, profeta anabatista, previu que, um milênio e meio depois da morte de Cristo, o mundo seria consumido em chamas.
O QUE ACONTECEU: Foi preso e morreu da cadeia.

1537: QUEM E O QUE PREVIU: O astrólogo francês Pierre Turrel achou quatro datas para o fim do mundo: 1537, 1544, 1801 e 1814.
O QUE ACONTECEU: Não se tem notícia de álguem que tenha errado mais.

1648: QUEM E O QUE PREVIU: O judeu Sabbatai Zevi descobriu que ele mesmo era o messias e viria em 1648.
O QUE ACONTECEU: Mudou a data para 1666. Preso, converteu-se ao islamismo.

1914: TEstemunhas de Jeová esperaram o cataclismo final para 1914. Fracassara a previsão anterior, que indicara 1874.
Acnteceu que fracassou também a previsão para 1975.

2000: Os teóricos do apocalipse disseram que o juízo final ocorreria 2 000 anos após o nascimento de Cristo.
Aconteceu que segundo eles, a data certa é 2 000 anos após a morte de Cristo, em 2033-e começamos tudo de novo.

Nenhuma das hipóteses do fim do mundo em 2012 mencionadas nesta reportagem faz sentido. O planeta Nibiru nem existe. A civilização Maia, cujo auge se deu entre 300 e 900 da era cristã, tinha três calendários: o divino, o civil e o de longa cotagem, que termina em 2012. "Mas os mais nunca afirmara que isso era o fim do mundo", diz David Stuart, da universidade do Texas, consierado um dos maiores especialistas em epigrafia mais. uma das mudanças no eixo da terra é impossível. "Nunca aconteceu e nunca acontecerá", garante David Morrison, cientista da Nasa. Reversão do campo magnético da terra? Acontece de vez em quando em 400 000 em 400 000 anos, e não causa nehum mal à vida na terra. Tempestade solar? Também acontece e em nada nos afeta. Derradeio alinhamento planetário em que a terra ficará no centro da Galáxia? Não haverá nenhum alinhamento planetário em 2012,e , bem, que souber onde fica "o centro" da nossa galáxia ganha uma viagem interplanetária.


E se não terminar? Geryl pensa, olha par o alto e responde: "Não existe essa hipótese". Ele e seu grupo encontrarão uma boa explicação uando o dia raiar em 22 de dezembro de 2012. Afinal, é preciso se preparar para um novo fim do mundo.

Postado por The Most Gospel Company International
http://teensdableia.blogspot.com

A Bíblia e o homossexualismo: da Grécia e Roma aos dias atuais - (recomendo) - Autor: João Luiz Santolin


O que diz a legislação brasileira a respeito da união entre homossexuais?
No Brasil, a diversidade de sexo é exigida para configurar união estável. A Constituição Federal, em seu artigo 226, parágrafo 3º, estabelece que "para efeito da proteção do estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". Já o Código Civil, em seu artigo 1.723, reconhece como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Em nenhum momento a união entre homossexuais é citada.

Como o governo lida com a questão do homossexualismo?
O governo lançou em 2006 o programa Brasil sem Homofobia, com o objetivo de combater a violência e a discriminação contra homossexuais. O programa apóia projetos de fortalecimento de instituições públicas e não-governamentais que atuam na promoção da cidadania homossexual e no combate à homofobia, além de capacitar profissionais e ativistas que atuam na defesa dessas pessoas. Em 2004, o Brasil apresentou nas Nações Unidas uma resolução que classifica o homossexualismo como direito humano inalienável. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, em 2008, a 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, em Brasília. Lula não possui, porém, um bom histórico em relação aos homossexuais -- em 2000, o petista chamou a cidade gaúcha de Pelotas de "pólo exportador de veados".


A Bíblia e o homossexualismo: da Grécia e Roma aos dias atuais 
O tema homossexualidade nunca foi tão explorado pela mídia como atualmente. Na televisão, os programas de auditório recebem militantes gays para entrevistas e debates sobre suas conquistas e promoção de seus eventos. Novelas e filmes também exaltam a homossexualidade. Rádios, jornais e revistas abriram-se para a questão. O assunto está sempre na ordem do dia. 

Os acalorados debates atravessam muitas perspectivas quando o assunto é a homossexualidade: psicológica, sociológica, ética e, a mais polêmica, a religiosa. As posturas são as mais diversas. A Igreja Evangélica, entretanto, mesmo não sendo favorável à prática homossexual, acredita que os homossexuais devem ser acolhidos, receber compaixão e ouvir a palavra de Deus. As Sagradas Escrituras prometem transformação para todo e qualquer pecador que se arrependa dos seus pecados e creia em Jesus Cristo. 

Posição Bíblico-Teológica da Igreja Evangélica 
A Igreja Evangélica tem uma postura bem firme quanto à questão da homossexualidade. Apesar de lançar mão de argumentos psicológicos, científicos, sociológicos e éticos, é da Bíblia Sagrada que retira o substrato para nortear sua compreensão teológica e suas ações práticas. 

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Bíblia faz menção aos atos homossexuais. A primeira referência ao homossexualismo está no livro de Gênesis, quando os habitantes das cidades Sodoma e Gomorra tentaram violentar sexualmente dois anjos com aparência humana. Assim a Bíblia menciona, em Gênesis 19, a exigência dos homens da cidade que tentavam invadir a casa de Ló, onde os anjos se hospedaram: Chamaram Ló e lhe disseram: "Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos relações com eles". NVI Gn 19:4,5

Analisando a história de Sodoma e Gomorra, o escritor Joe Dallas faz a seguinte afirmação: 

“Houve uma tentativa de estupro homossexual, e os sodomitas com certeza eram culpados de outros pecados além do homossexualismo. Mas, tendo em vista o número de homens dispostos a participar do estupro, e as muitas outras referências - tanto bíblicas como extra-bíblicas - aos pecados sexuais de Sodoma, é provável que o homossexualismo era amplamente praticado entre os sodomitas. Também é provável que o pecado pelo qual eles são chamados foi um dos muitos motivos porque o juízo final caiu sobre eles.” 

Outra passagem do Antigo Testamento que refere-se à prática homossexual, encontra-se no capítulo 19 do livro de Juízes. Os homens da cidade de Gibeá também tentaram violentar sexualmente um homem que se hospedou na casa de um velho agricultor. A passagem relata o seguinte: 

“eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Traze para fora o homem que entrou em tua casa, para que abusemos dele. O senhor da casa, saiu a ter com eles, e lhes disse: Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura. (...) Porém aqueles homens não o quiseram ouvir...” 

Para o pesquisador e escritor Júlio Severo não há nenhuma dúvida de que essa passagem da Bíblia também se refere à homossexualidade. Severo afirma que os judeus - por não terem eliminado de seu meio os costumes dos povos pagãos - acabaram sendo influenciados por eles e sofrendo graves conseqüências sociais e morais: 

“O fato é que os costumes dos cananeus que habitavam no meio do povo de Benjamin acabaram minando toda sua resistência moral. O homossexualismo, que era comumente praticado nas religiões cananéias, foi aos poucos sendo introduzido na vida social do povo de Deus. 
“Como conseqüência, as ruas de Gibeá deixaram de ser seguras. Nelas, agora, rondavam estupradores homossexuais. Foi por isso que o velho se dispôs a acolher os viajantes em casa. Ele quis protegê-los de um eventual abuso sexual.” 

Segundo Júlio Severo, os habitantes da cidade de Gibeá colocaram-se ao lado dos seus cidadãos homossexuais e sofreram graves conseqüências. Ele considera a história de Gibeá um alerta para os cristãos dos dias de hoje pois, segundo afirma, esses também são suscetíveis de abrigar o pecado em suas comunidades: 

“Para que toda influência homossexual fosse arrancada do meio do povo de Deus, o Senhor ordenou que os benjamitas fossem combatidos. Na guerra que se seguiu, morreram quarenta mil soldados de Israel e vinte e cinco mil de Benjamin, sem mencionar as vítimas civis, que foram em número muito maior. 

“A tragédia moral de Gibeá é um alerta para a comunidade cristã de todos os tempos. Ela mostra que não só a sociedade secular, mas também os próprios crentes são suscetíveis de perder a aversão pelas opiniões e práticas sexuais erradas. O ex-povo de Deus de Gibeá foi destruído porque não amou a Palavra do Senhor, nem obedeceu a ela.” 

Há, ainda, no antigo Testamento duas passagens muito claras a respeito do homossexualismo. São Levítico 18:22 2 Levítico 20:13 que dizem o seguinte, respectivamente: 

“Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” e “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles”. 

Analisando as declarações acima, os teólogos John Ankerberg e John Weldon chegaram à seguinte conclusão: 

“todo o contexto de Levítico 18 e Levítico 20 é principalmente de moralidade, e não de adoração idólatra. Nesse caso, em Levítico 18.1-5 Deus informa aos israelitas que não devem imitar as práticas malignas dos cananeus, mas devem ser cuidadosos em obedecer às leis de Deus e seguir as Suas determinações. Deus está expulsando os cananeus, não por sua idolatria, mas por suas práticas sexuais abomináveis. Na realidade, o restante do capítulo descreve quase todas as práticas malignas como pecados sexuais: relações sexuais proibidas entre membros da família, relação sexual durante o ciclo menstrual de uma mulher, homossexualidade e depravações. O restante do capítulo consiste em advertências convincentes para não serem contaminados por tais práticas. Por isso, Deus ordena no versículo 24: ‘Com nenhuma destas coisas vos contaminareis.’” 

No Novo Testamento a homossexualidade também é abordada de forma clara em três momentos: Rm 1, 1 Co 6.9 – 11 e 1 Tm 1.8 - 11. As três referências são feitas pelo apóstolo Paulo. As principais passagens que abordam a questão homossexual, no entanto, encontram-se nas cartas do apóstolo endereçadas às igrejas de Roma e da cidade de Corinto, na Grécia. Tanto em Roma como na Grécia antiga, o homossexualismo era uma prática comum. Era, ainda, considerado imagem ideal do erotismo e modelo de educação para os jovens. 

Contudo, apesar da prática homossexual ser considerada normal em Roma, o homossexualismo passivo desonrava os romanos, que eram educados para serem ativos, serem senhores. A posição passiva era reservada para os escravos e para as mulheres, para os quais, aliás, era um dever. A História registra que dos quinze primeiros imperadores de Roma, só Cláudio era exclusivamente heterossexual. Mas foi o imperador Júlio César que ganhou a fama, só sendo tolerado pela posição que ocupava e por suas conquistas bélicas. Dele diz-se que “era homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens”. 

A palavra lésbica vem da ilha de Lesbos, na Grécia, onde vivia uma poetisa e sacerdotisa chamada Safo. Ela iniciava mulheres no homossexualismo (daí os adjetivos lésbica ou mulheres sáficas). As palavras sodomitas e efeminados usadas em 1 Co 6.9 têm significados distintos: sodomita vem do pecado de Sodoma e tornou-se sinônimo universal de homossexualismo ativo (quando o homossexual faz o papel de “marido” na relação com outro homem); e efeminado é quando o homossexual faz o papel de passivo (ou seja, o de “mulher” na relação sexual com outro homem) e, também, quando tem trejeitos femininos ou gosta de vestir-se com roupas de mulher (no caso de travestis). 

Esse era exatamente o contexto em que o apóstolo Paulo vivia quando escreveu a primeira referência bíblica do Novo Testamento sobre o homossexualismo, dirigindo-se à igreja de Roma. Usando a autoridade que tinha de pregador da Palavra de Deus, ele não fez distinção entre homossexualismo ativo ou passivo. Afirmou, sim, que o homossexualismo contrariava os propósitos morais, sexuais, sociais e espirituais de Deus para homens e mulheres. 

Depois de afirmar que os romanos haviam trocado a verdade de Deus pela mentira, ele declarou em Romanos 1.26 e 27: 
“porque até as suas mulheres trocaram o modo natural de suas relações íntimas, por outro contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro.” 

John Ankerberg e John Weldon analisam essa afirmação de Paulo ressaltando que, ao contrário da interpretação de alguns simpatizantes da causa homossexual, esses dois versículos são revelações claras de que o apóstolo referia-se à homossexualidade: 
“Paulo está simplesmente condenando a homossexualidade em si. As definições dos dicionários para as palavras que Paulo usa - pathe aschemosune etc - claramente se referem à atividade sexual. (...) As descrições feitas pelo apóstolo Paulo são também dignas de nota. O livro de Romanos fala de homossexuais queimando-se em lascívia uns pelos outros. No inglês, a New American Standar Version diz: ‘queimados em seus desejos’; a NVI traduz: ‘estavam inflamados em lascívia’, e a Amplified diz: ‘estavam em chamas (queimados, consumidos) pela lascívia.’” 

A outra menção à homossexualidade - considerada por muitos evangélicos a mais importante da Bíblia, por mostrar que homossexualismo é uma pecado como qualquer outro mas, principalmente, que homossexuais podem mudar - é encontrada na carta de Paulo dirigida à igreja de Corinto. Essa cidade pertencia à Grécia antiga onde, à semelhança de Roma, o homossexualismo era celebrado e também praticado por filósofos e poetas. Na adolescência, os rapazes gregos deixavam a casa de seus pais e se tornavam amantes de homens adultos. Corria que essas práticas sexuais faziam parte de um relacionamento afetivo e educacional em que os jovens eram ensinados a trilhar os caminhos da virilidade. 

O apóstolo Paulo, porém, mesmo conhecendo muito bem a cultura da Grécia, faz uma leitura diferente do pensamento corrente na época, em 1 Coríntios 6.9 a 11

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” 

Comentando essa passagem bíblica, Bob Davies e Lori Rentzel (conselheiros de um ministério de ajuda a quem está deixando o homossexualismo nos EUA) reconhecem o mesmo teor de proibição das práticas homossexuais de muitos teólogos. Eles, porém, têm uma informação relevante àqueles que acham que a Bíblia só condena os homossexuais: 

“há evidências bíblicas explícitas de que Deus pode transformar a vida de uma pessoa envolvida nesse comportamento. (...) Paulo conhecia antigos homossexuais na igreja de Corinto! Portanto, a mensagem de que o homossexualismo pode ser mudado não é nova; os homossexuais têm experimentado transformações desde que a Bíblia foi escrita.”


Autor: João Luiz Santolin
Consulte o melhor site sobre as questões homossexuais: http://www.desafiodasseitas.org.br/moses.htm

domingo, 24 de abril de 2011

Ronaldo Lidório: Mais uma história de Livramento


Ronaldo de Almeida Lidório é um jovem missionário que Deus levantou em nossa geração para um trabalho especial. Os milagres de Deus se multiplicam na sua vida e através da sua vida. Ele já foi liberto milagrosamente das mãos do Sendero Luminoso no paredão de fuzilamento. Já foi poupado de dezenas de malárias, inclusive, uma malária cerebral. Já foi liberto também de um envenenamento. Agora, foi milagrosamente poupado do ataque de abelhas africanas. 
Ronaldo, juntamente com sua esposa Rossana, foram usados por Deus para plantarem no noroeste Africano, em Ghana, várias igrejas. Durante quatro anos, sob intensa intervenção de Deus, eles plantaram quatorze igrejas com mais de quatro mil pessoas convertidas. Arduamente Ronaldo trabalhou na tradução do Novo Testamento para a língua konkomba e no mês de outubro de 2004, ele viajou para Ghana para levar esses Novos Testamentos para aquelas igrejas sedentas de terem as Escrituras. Certamente esse passo é a consolidação definitiva da obra de Deus entre esse povo africano. Porém, fato de tamanha envergadura, também, haveria de despertar grande batalha espiritual.
Ronaldo estava indo de carro para Koni, com sua esposa e um motorista, levando os Novos Testamentos. Já próximos da aldeia, o carro ficou preso num atoleiro. Ronaldo desceu para procurar um pau para ajudar o carro a sair do atoleiro, quando foi atacado por um enxame de abelhas africanas. Ele saiu rolando no meio do mato, enquanto era fortemente atacado. Mesmo em sua agonia, pensou em sua esposa que ficara no carro e tentou voltar ao carro com medo de que ela também estivesse sendo atacada. Nesse momento, outro enxame voltou a atacá-lo. Depois de ser todo picado pelas abelhas, caiu todo inchado (visto que tem alergia a picada de insetos). Ficou desfigurado e quase irreconhecível pelo inchaço e começou então a desfalecer. Disse para sua esposa: “estou morrendo. Diz aos meus filhos que os amo muito” e desmaiou. A língua enrolou tapando-lhe a respiração. Rossana, desesperada, tentou desobstruir a passagem do ar, mas a língua estava muito inchada e isso parecia impossível. A esposa aflita começou, então, a clamar a Deus em alta voz, pedindo a Deus que poupasse a vida do seu esposo, que lhe permitisse pelo menos, entregar os Novos Testamentos à igreja, antes de partir para o Senhor. Rossana e o motorista, então, arrastaram Ronaldo pelo meio do mato cerca de três quilômetros até um rio. Enquanto Rossana clama a Deus, ia jogando água em seu corpo já desfalecido pelo excesso de veneno inoculado pelas abelhas. 
Por providência de Deus, um homem aparece com uma moto e Ronaldo é levado até a aldeia de Koni, onde a igreja o aguardava, e onde recebeu medicamentos na clínica criada por Rossana enquanto lá trabalhara. Ronaldo, milagrosamente, restabeleceu. Um feiticeiro enviou um emissário a Koni, dizendo que quem ousasse ir tirar o carro do atoleiro com os Novos Testamentos seria morto. Porém, se lhe dessem dinheiro para comprar cachaça para fazer um “trabalho”, então daria ordens para os espíritos maus saírem do local, levando embora também as abelhas. Ronaldo, prontamente respondeu: “Nós servimos ao Deus vivo e todo-poderoso. O nosso Deus é o dono das abelhas e faz tudo por nós”. No dia 24 de outubro de 2004, Ronaldo, em clima de grande festa, entregou os Novos Testamentos aos milhares de crentes reunidos em Koni. Os crentes cantavam, choravam e glorificavam a Deus, ao receberem o Novo Testamento. É como se cada um estivesse recebendo algo muito mais precioso que uma barra de ouro. 
Ronaldo está recebendo cuidados médicos na cidade de Accra, capital de Ghana. Ele deve continuar sendo alvo das nossas orações. Esse jovem missionário desenvolve um trabalho intenso de evangelização na região Amazônica, com os povos que vivem às margens dos grandes rios. Louvamos a Deus pelo privilégio que esta igreja tem de ser parceira no ministério profícuo desse consagrado servo de Deus. A Deus toda a glória!
                                                                                                                               Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A. W. Pink / por ele mesmo


"Nos meus primeiros anos eu assiduamente segui este triplo caminho:
Em primeiro lugar, eu lia toda a Bíblia três vezes por ano (oito capítulos do Antigo Testamento, e dois do Novo Testamento diariamente). Eu constantemente perseverei nisso durante dez anos, a fim de me familiarizar com o conteúdo, que só pode ser alcançado através de consecutivas leituras.
. Em segundo lugar, eu estudei uma porção da Bíblia a cada semana, concentrando-me por dez minutos (ou mais) todo dia na mesma passagem, pensando na ordem dela, na ligação entre cada afirmação, buscando uma definição dos termos importantes, olhando todas as referências marginais, procurando seu significado típico.
. Terceiro, eu meditei sobre um versículo a cada dia, escrevendo-o sobre um pedaço de papel na parte da manhã, memorizando-o, consultando-o em alguns momentos ao longo do dia; pensando separadamente em cada palavra, pedindo a Deus para revelar para mim o seu significado espiritual e para escrevê-la no meu coração. O versículo era o meu alimento para aquele dia. Meditação é para a leitura como a mastigação é para o comer.
. Quanto mais alguém seguir o método acima mais deve ser capaz de dizer:
‘A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. "[Sl 119: 105].’“

- A.W. Pink

As Escrituras e o Pecado | A.W. Pink

Há seríssimas razões para crermos que grande parte da leitura e do estudo bíblicos, nestes últimos poucos anos, não tem sido de grande proveito para aqueles que disso se tem ocupado. E vamos mais longe; pois tememos grandemente que, em muitos casos, isso tem sido antes uma maldição do que uma bênção. Estamos perfeitamente cônscios de que esta é uma linguagem dura, mas não mais forte do que o caso exige. Os dons divinos podem ser sujeitados a uso errôneo, e as misericórdias divinas podem ser alvo de abusos. Que assim tem sido, naquilo que aqui salientamos, é evidente através dos frutos produzidos.
Até mesmo o homem natural pode (e com freqüência o faz) atirar-se ao estudo das Escrituras com o mesmo entusiasmo e prazer que faria se estudasse as ciências. Quando assim faz, aumenta o seu cabedal de conhecimentos, mas também aumenta o seu orgulho. Tal como o químico atarefado em fazer experiências interessantes, o pesquisador intelectual da Palavra é invadido de satisfação ao fazer ali alguma descoberta; mas a alegria deste último não é mais espiritual do que a alegria daquele primeiro.
Outrossim, tal como os sucessos de um químico geralmente acentuam o seu senso de importância própria, levando-o a olhar com desdém para outros, que sejam mais ignorantes que ele mesmo, assim também, desafortunadamente, dá-se no caso daqueles que investigam a numerologia, a tipologia, a profecia bíblica e outros temas dessa natureza.
O estudo da Palavra de Deus pode ser levado a efeito com base em vários motivos. Alguns lêem-na a fim de satisfazerem seu orgulho literário. Em certos círculos tornou-se algo respeitável e popular a obtenção de um conhecimento geral do conteúdo da Bíblia, simplesmente por ser considerado como defeito de educação a ignorância dela. Outros lêem a Bíblia para satisfazer seu senso de curiosidade, como o fariam com qualquer outro livro famoso. Ainda outros lêem-na para satisfazer seu orgulho sectarista. Esses consideram um dever estar bem familiarizados com as crenças particulares de sua própria denominação, pelo que também buscam ansiosamente textos de prova que dão apoio ao que eles chamam de ''nossas doutrinas''. Ainda há aqueles que lêem a Bíblia com a finalidade de argumentar com êxito com aqueles que discordam de suas opiniões. Em toda essa atividade, entretanto, não há qualquer pensamento acerca de Deus, não há qualquer anelo pela edificação espiritual, e, portanto, não há qualquer beneficio real para a alma.
Assim sendo, de que maneira nos podemos beneficiar da Bíblia? A passagem de II Timóteo 3:16,17 não nos fornece clara resposta para essa pergunta? Lemos ali: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." Observemos o que aqui é omitido: as Sagradas Escrituras não nos foram dadas a fim de satisfazer nossa curiosidade intelectual e nem nossas especulações carnais, e sim para habilitar-nos para toda boa obra, e isso mediante o ensino, a reprovação e a correção. Envidaremos esforços por ampliar isso com a ajuda de outros trechos bíblicos.
1. O indivíduo se beneficia espiritualmente quando a Palavra o convence de pecado.
Este é o seu primeiro préstimo: revelar a nossa depravação, desmascarar a nossa vileza, tornar conhecida a nossa iniquidade. A vida moral de um homem pode ser irrepreensível, seu trato com os seus semelhantes pode ser sem faltas; mas quando o Espírito Santo aplica a Palavra ao seu coração e à sua consciência, abrindo os seus olhos fechados pelo pecado para que perceba a sua relação e a sua atitude para com Deus, então ele exclama: "Ai de mim! Estou perdido!" (Isaías 6:5). É desse modo que toda a alma verdadeiramente salva é levada a perceber a necessidade que tem de Cristo. "Os sãos não precisam de médicos, e, sim, os doentes" (Lucas 5:31). Contudo, somente quando o Espírito aplica a Palavra, com poder divino, é que qualquer indivíduo é levado a sentir-se enfermo, enfermo até à morte.
Essa convicção, que impressiona o coração com o fato de que o pecado produziu tremenda devastação na constituição humana, não se restringe à experiência inicial, que precede de imediato à conversão. De cada vez que Deus bendiz a sua Palavra em meu coração, sou levado a sentir quão longe ando do padrão que Ele me apresenta, a saber: "...tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento" (I Pedro 1:15). Aqui, por conseguinte, temos o primeiro teste a ser aplicado: quando leio acerca dos tristes fracassos de diferentes personagens das Escrituras, isso me faz perceber quão infelizmente parecido com eles eu sou? E quando leio sabre a vida bem-aventurada e perfeita como a de Cristo, isso me faz reconhecer quão terrivelmente diferente sou eu dEle?
2. O indivíduo se beneficia espiritualmente quando a Palavra o faz entristecer-se por causa do pecado.
Com respeito ao ouvinte do solo rochoso foi dito que "...esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo antes de pouca duração..." (Mateus 13:20, 21). Porém, acerca daqueles que foram convencidos de pecado, sob a pregação de Pedro, está registrado que eles se sentiram compungidos em seus corações (ver Atos 2:37). O mesmo contraste se verifica hoje. Muitos ouvem um sermão floreado ou um discurso sobre a ''verdade dispensacional'', que exibe a capacidade de oratória ou mostra a habilidade intelectual do orador, mas que, usualmente, não contém qualquer aplicação à consciência. Aquela exposição é recebida com aprovação, mas ninguém é humilhado diante de Deus e nem é levado a andar mais perto dEle, por ela.
Porém, deixe-se que um servo fiel do Senhor (o qual pela graça divina não busca adquirir reputação por ''brilhantismo'') faça os ensinamentos bíblicos exercerem pressão sabre o caráter e a conduta, desvendando os tristes fracassos até mesmo dos melhores entre o povo de Deus, e embora a multidão despreze o mensageiro, as pessoas realmente regeneradas sentir-se-ão gratas pela mensagem que as leva a se lamentarem diante de Deus e a clamarem: "Desventurado homem que sou!" (Romanos 7:24). Assim acontece quando lemos pessoalmente a Palavra. E assim sucede quando o Espírito Santo a aplica de tal maneira que sou levado a ver e a sentir minha corrupção íntima, para que eu seja verdadeiramente abençoado.
Que palavra encontramos no trecho de Jeremias 31:19: "Na verdade, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati no peito; fiquei envergonhado, confuso, porque levei o opróbrio da minha mocidade!"
Meu prezado amigo, você conhece algo parecido com essa experiência? Os seus estudos da Palavra de Deus produzem um coração quebrantado e o levam a humilhar-se perante Deus? Fica você convicto de seus pecados, de tal modo que é levado a arrepender-se diariamente perante ele? O cordeiro pascal tinha de ser comido com ''ervas amargas'' (Êxodo 12:8). Por semelhante modo, quando realmente nos alimentamos da Palavra, o Espírito Santo a torna "amarga" para nós, antes de tornar-se doce ao nosso paladar. Notemos a ordem das coisas, no trecho de Apocalipse 10.9: "Fui pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele então me fala: Toma-o, e devora-o; certamente ele será amargo ao teu estômago, mas na tua boca, doce coma mel". Essa será sempre a ordem da experiência: primeiramente deve vir a lamentação, e somente depois vem o consolo (Mateus 5:4); primeiro a humilhação, e depois a exaltação (I Pedro 5 :6).
3. O indivíduo se beneficia espiritualmente quando a Palavra o conduz à confissão de pecado.
As Escrituras são proveitosas para a "repreensão" (II Timóteo 3:16); e a alma honesta está pronta a reconhecer as suas próprias faltas. Mas acerca do indivíduo carnal é declarado: "Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (João 3:20). "Deus tenha misericórdia de mim, um pecador", é o clamor dos corações renovados; e cada vez que somos revivificados pela Palavra (Salmo 119), recebemos nova revelação e renovada convicção de nossas transgressões aos olhos de Deus. "O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13). Não pode haver prosperidade nem frutificação espirituais (Salmos 1:3), enquanto ocultarmos em nosso seio as nossas culpas secretas; somente quando são livremente reconhecidas perante Deus, e isso com detalhes, é que desfrutaremos de Sua misericórdia.
Não há paz real para a consciência e nem descanso para o coração, enquanto sepultarmos a carga do pecado não confessado. O alívio só nos é outorgado se confessarmos o pecado a Deus. Notemos bem a experiência de Davi: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos, pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim; e o meu vigor se tornou em sequidão de estio." (Salmos 32:3,4).
Essa linguagem figurada mas vigorosa lhe parece ininteligível? ou a sua própria história espiritual a explica? Há muitos versículos nas Escrituras que nenhum comentário pode interpretar satisfatoriamente, mas que a experiência pessoal pode fazê-lo. Verdadeiramente bem-aventuradas são as palavras seguintes: "Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado." (Salmos 32:5)
4. O indivíduo se beneficia da Palavra, espiritualmente falando, quando ele odeia o pecado com maior profundidade.
"Vós, que amais o SENHOR, detestai o mal: ele guarda as almas dos seus santos, livra-os da mão dos ímpios" (Salmos 97:10). "Não podemos amar a Deus sem odiar aquilo que Ele odeia. Não somente devemos evitar o mal, recusando-nos a continuar nele, mas também devemos declarar guerra contra ele, voltando-nos contra ele com indignação no íntimo" (C.H. Spurgeon).
Um dos testes mais seguros que se pode aplicar à professada conversão é a atitude do coração para com o pecado. Sempre que o princípio de santidade houver sido implantado, necessariamente haverá repulsa por tudo quanto é profano. E se nosso repúdio ao mal for genuíno, então seremos gratos quando a Palavra reprovar até mesmo o mal de que nem suspeitávamos.
Essa foi também a experiência de Davi: "Por meio dos teus preceitos consigo entendimento; par isso detesto todo caminho de falsidade" (Salmos 119:104). Observemos atentamente que não devemos meramente "abster-nos do pecado", pois "detesto"; e não somente a "alguns" ou "muitos" pecados, mas antes, a "todo caminho de falsidade", e não apenas a "todo mal" mas a "todo caminho de falsidade". E continua o salmista: "Por isso tenho por em tudo retos os teus preceitos todos, e aborreço todo caminho de falsidade" (Salmos 119:128). 
No entanto, dá-se exatamente o contrário no caso do ímpio: "De que te serve repetires os meus preceitos e teres nos lábios a minha aliança, uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as minhas palavras? " (Salmos 50:16,17).
E em Provérbios 8:13, lemos: "O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho, e a boca perversa, eu os aborreço". Ora, esse temor piedoso nos vem através da leitura da Palavra (ver a passagem de Deuteronômio 17:18,19). Com razão, pois, é que alguém declarou: "Enquanto não odiarmos ao pecado, não poderemos mortificá-lo, ninguém clamará contra o pecado, como os judeus clamaram contra o Cristo: ''Crucifica-O! Crucifica-O!'', enquanto realmente não abominar o pecado como Ele foi abominado" (Edward Reyner, 1635).
5. O indivíduo se beneficia espiritualmente quando a Palavra o leva a abandonar o pecado.
"Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor" (II Timóteo 2:19). Quanto mais lemos a Palavra com o objetivo definido de descobrir o que é agradável e o que é desagradável ao Senhor, mais a Sua vontade tornar-se-á conhecida por nós; e se os nossos corações forem corretos diante dEle, mais ainda os nossos caminhos se harmonizarão com a Sua vontade. Então é que andaremos "na verdade" (II João 4). 
No fim do sexto capítulo da segunda epístola aos Coríntios algumas promessas preciosas são dadas àqueles que se separarem dos incrédulos. Observemos, naquela passagem, a aplicação feita pelo Espírito Santo. Não diz o Senhor "Tendo, pois, ó amados, tais promessas, consolemo-nos e nos entreguemos à complacência...", e, sim: "Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito..." (II Coríntios 7:1).
"Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado" (João I5:3). Eis aqui uma outra importante regra, par meio da qual nos deveríamos testar com freqüência: a leitura e o estudo da Palavra de Deus está produzindo a purgação de minha conduta? Desde os dias antigos vinha sendo feita a indagação: "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?" E a resposta do salmista inspirado declara: ''Observando-o segundo a Tua Palavra" (Salmo119:9).
Sim, não basta ler a Palavra, crer nela ou memorizá-la; mas é preciso haver a aplicação pessoal da Palavra ao nosso "caminho". É quando "damos ouvidos" a exortações como aquelas que estipulam: "Fugi da impureza!" (I Coríntios 6:18), "Fugi da idolatria" (I Coríntios 10:14), "... foge destas cousas..." – da cobiça apaixonada pelo dinheiro (1 Tim. 6:11) e "Foge, outrossim, das paixões da mocidade" (II Tim. 2:22), é que o crente é levado a separar-se do mal, na prática; pois então o pecado não somente tem sido confessado, mas também tem sido "deixado" (ver Provérbios 28:13).
6. O indivíduo se beneficia espiritualmente quando a Palavra o fortalece contra o pecado.
As Sagradas Escrituras nos foram dadas não somente com o propósito de revelar-nos a nossa pecaminosidade inata, ou a fim de mostrar as muitas e muitas maneiras mediante as quais carecemos "da glória de Deus" (Romanos 3:23), mas igualmente para ensinar-nos como podemos obter livramento do pecado, como podemos ser livres de desagradar a Deus. "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti" (Salmos 119:11). E de cada um de nós é requerido o seguinte: "Aceita, pego-te, a instrução que profere, e põe as suas palavras no teu coração" (Jó 22:22).
O de que precisamos é, particularmente, dos mandamentos, das advertências, das exortações da Bíblia, para que sejam como que nosso tesouro particular; devemos memorizá-los, meditar sobre os mesmos, orar a seu respeito e pô-los em prática. Eis a única maneira eficaz de se evitar que um terreno qualquer seja invadido por ervas daninhas: é semear ali a boa semente: "...vence o mal com o bem" (Romanos 12:21). Por conseguinte, quanto mais "ricamente" estiver habitando em nós a Palavra de Cristo (ver Colossenses 3:16), menos espaço haverá para o exercício do pecado, em nossos corações e em nossas vidas.
Não é suficiente apenas assentirmos à veracidade das Escrituras, mas é necessário que elas sejam recebidas em nossos afetos. É uma verdade soleníssima aquela em que o Espírito Santo especifica a base da apostasia, "...porque ao amor da verdade eles não receberam" (II Tessalonicenses 2:10, grego).
"Se essa semente ficar apenas na língua ou na mente, para que seja apenas uma questão de palavras ou de especulação, não demorará muito para que desapareça. A semente que jaz à superfície será apanhada pelas aves do céu. Portanto, que cada qual a esconda no profundo do ser; que vá dos ouvidos para a mente, da mente para o coração; e que ela penetre cada vez mais profundamente. Somente ao exercer ela um domínio soberano sobre o coração, é que a receberemos na força de seu amor – quando ela é mais cara para nós que nossas concupiscências mais queridas, então nos apegamos a ela". (Thomas Manton).
Não há qualquer outra coisa que nos preserve das infecções deste mundo, que nos livre das tentações de Satanás, que se mostre preservativo tão eficaz contra o pecado, como a Palavra de Deus recebida em nossos afetos: "No coração tem ele a lei do seu Deus; os seus passos não vacilarão" (Salmos 37:31). Enquanto a verdade mostrar-se ativa em nosso íntimo, despertando-nos a consciência e sendo realmente amada par nós, seremos preservados da queda. Quando José foi tentado pela esposa de Potifar, respondeu ele: "... como, pois, cometeria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?" (Gênesis 39:9). A Palavra de Deus se achava em seu coração, pelo que também prevaleceu sobre os seus desejos. Essa é a inefável santidade, o grandioso poder de Deus, o qual é poderoso tanto para salvar como para destruir.
Nenhum de nós sabemos em que ocasião será sujeito às tentações; portanto, é mister estarmos preparados contra elas. "Quem há entre vós que ouça isto? que atenda e ouça o que há de ser depois?" (Isaías 42:23). Sim, compete-nos antecipar o futuro e nos fortalecermos intimamente para ele, entesourando a Palavra em nossos corações, para as emergências futuras.
7. O indivíduo se beneficia espiritualmente quando a Palavra o leva a praticar o contrário do pecado.
"... o pecado é a transgressão da lei" (I João 3 :4). Deus diz: "Farás...'', mas o pecado retruca: "Não quero". Deus diz: "Não farás...", e o pecado diz: "Farei". Assim, pois, o pecado é a rebeldia contra Deus, é a determinação do indivíduo seguir o seu próprio caminho (ver Isa. 53:6).
Isso capacita-nos a entender que o pecado é uma espécie de anarquia no campo espiritual, o que pode ser comparado com o ato de sacudir uma bandeira vermelha no rosto de Deus. Ora, a atitude oposta ao pecado contra Deus é a submissão a Ele, da mesma maneira que o contrário da iniqüidade é a sujeição à lei. Portanto, praticar o contrário do pecado é andar na vereda da obediência.
Esta é uma das outras grandes razões pelas quais as Escrituras nos foram dadas: tornar conhecida a senda pela qual devemos andar, o que agrada a Deus. As Escrituras são proveitosas não somente para repreensão e correção, mas também para a "instrução na justiça".
Neste ponto, pois, encontramos outra importante regra mediante a qual devemos testar freqüentemente a nós mesmos: Os meus pensamentos estão sendo formados, o meu coração está sendo controlado e a minha conduta e as minhas obras estão sendo regulamentadas pela Palavra de Deus? Eis o que o Senhor exige: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos" (Tiago 1:22). E aqui temos a declaração de como devem ser expressos a nossa gratidão e os nossos afetos por Cristo: "Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos" (João 14:15). Para tanto, é necessário a ajuda divina. Davi orava: "Guia-me pela vereda dos teus mandamentos, pois nela me comprazo" (Salmos I19:35).
"Precisamos não somente de luz para reconhecermos o nosso caminho, mas também de um coração bem disposto para andar por esse caminho. A orientação é necessária por causa da cegueira das nossas mentes; e os impulsos eficazes da graça são necessários par causa da fraqueza dos nossos corações. Não cumpriremos o nosso dever mediante a mera noção das verdades, a menos que as abracemos e as sigamos". (Manton). Notemos que o salmista falava sabre a "... vereda dos Teus mandamentos..." Não aludia ele a algum caminho pessoal, auto-escolhido, e, sim, a um caminho bem demarcado; não se trata de uma estrada "pública", mas de uma vereda ''particular''.
Que tanto o escritor como o leitor se aquilatem, honesta e diligentemente, como na presença de Deus, pelas sete coisas acima enumeradas. O estudo da Bíblia, prezado amigo, o tem tornado uma pessoa mais humilde, ou mais orgulhosa – orgulhosa com o conhecimento que assim adquiriu? Esse estudo o elevou na estima de seus semelhantes, ou o rebaixou a um lugar inferior, na presença de Deus? Tem isso produzido, em sua experiência, uma atitude de mais profunda repulsa e asco par si mesmo, ou tornou-o mais complacente? Isso tem feito com que aqueles que entram em contato consigo, aos quais talvez você ensine, digam: "Gostaria de ter o seu conhecimento sobre a Bíblia!"; ou isso os tem levado a orar: "Senhor, dá-me a fé, a graça e a santidade que tens conferido a meu amigo ou professor?'' "Medita estas cousas, e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto" (1 Timóteo 4:15).
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*Extraído do livro Enriquecendo-se com a Bíblia, da editora Fiel.
Leia mais: http://www.eleitosdedeus.org/vida-crista/escrituras-pecado-a-w-pink.htm#ixzz1Ju1qKUKgrituras e o Pecado | A.W. Pink

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CONTADOR USUÁRIO

Sete fatores que incomodam um pastor


Em dias como os nossos, o que poderiam mais incomodar alguém vocacionado para o ministério? Bem muitos são os desafios a serem encontrados, mas existem sete que saltam aos olhos.


1. Observar que as pessoas não amadurecem. Pastores verdadeiramente chamados não esperam que as pessoas sejam eternamente dependentes, antes pelo contrario almejam que elas cresçam e que depois de um tempo sejam capazes de enfrentar e resolver alguns conflitos mínimos nas suas vidas sem ter que viver dependentes de gurus ou pseudo-mestres da espiritualidade.




2. Verificar que qualquer um ostenta o titulo de Pastor. É profundamente frustrante saber que em dias como os nossos, qualquer um pode ser nomeado ou denominado como pastor, não importa se obteve alguma formação, se foi experimentado, tanto nas práticas ministeriais como na arena dos desafios éticos.




3. Constatar que o ministério virou um negócio. É muito triste para Pastores vocacionados saberem que o espaço social onde atuam, atuam tambem muitos com interesse puramente mercadológico. Provoca algeriza ao um Pastor verdadeiro saber que ele divide espaço na sociedade com pessoas que só tem um interesse, ganhar dinheiro.

4.    Descobrir que as ovelhas vivem encantadas pelos mercenários. Nada indigna mais um pastor do que ouvir uma ovelha manifestar sua admiração por alguém que prega o evangelho por dinheiro. É frustrante saber que via de regra, com algumas exceções, alguns dos mais elogiados ministros dos nossos dias são conhecidos nos bastidores eclesiásticos pelas suas patifarias.



5.    Vislumbrar que manipulação vale mais que ensino. O dia mais triste na vida de um pastor é aquele em que ele descobre que não basta ele portar e manusear bem uma Bíblia, é necessário dominar as técnicas de manipulação de auditório.






6.    Deparar com o fato de que estruturas valem mais que cuidado. Desestimula demais quando um pastor de maneira inexorável se convence que os cuidados já foram de maneira sistemática negligenciados, em favor da estrutura do templo ou da instituição


7.    Enxergar o que é patente ultimamente; carisma vale mais que caráter. Compromisso, ética, postura, fidelidade, dedicação, acessibilidade, nenhum desses elementos importam para uma comunidade que tem como preocupação ultima, seguir alguém que tenha carisma, .não importante o quão duvidoso é o seu caráter.




Então por que permanecer Pastor em um ambiente apocalíptico como este?
A justificativa para continuar nesta empreitada saiu da boca do Todo-Poderoso quando adverte os mercenários e promete constituir bons pastores. ELE diz:
“…Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão.
Levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão; nem uma delas faltará, diz o SENHOR….” Jeremias 23.1-4
Se os mercenários se auto constituíram para estarem a frente do rebanho, o mesmo não se pode falar a respeito dos fieis Pastores, estes não estão por sua vontade, antes foram escolhidos pelo Sumo-Pastor. Afinal é ELE mesmo que diz:
“…Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda….” João 15.16

Fonte: http://paulo-saraiva.blogspot.com/2011/04/sete-fatos-que-incomodam-um-pastor.html